quarta-feira, 21 de abril de 2021
Documentário: OS QUATRO PARALAMAS, disponível na Netflix
Assisti o documentário OS QUATRO PARALAMAS, sobre a Banda de Rock Nacional "Paralamas do Sucesso".
Antes de mais nada, dizer que eu já fui do Rock, ou quase fui, sei lá...
Adolescente, eu curtia ROCK NACIONAL e um pouco menos, internacional, assim como no Rap, curto mais o nacional.
Meu TOP 3 de bandas nacionais é, Titãs, Paralamas e a terceira vaga, fica pra dividir entre vários, IRA, Kid Abelha, Charlie Brown Jr, O Rappa e outras.
Quando conheci o RAP me afastei do Rock, virou um amigo distante, o Rap dialogava mais com a minha realidade,um jovem de periferia, as Banda de Rock vinham da classe média e eram inacessíveis, o Rap não, estava ali, perto. Foi a partir do álbum Sobrevivendo no Inferno dos Racionais MCS, porque não fico dizendo que sou do tempo da São Bento, sem ser... apesar de na época da São Bento, eu estar pelo centro de office boy e o Largo São Bento ser um caminho comum pra mim, que fazia várias vezes o percurso Sê / Luz a pé, rua Boa Vista, Lgo São Bento, Florêncio de Abreu.... mas nunca trombei o HIP HOP rolando na São Bento, senão certeza que teria prestado atenção, nesse tempo a minha onda era matar tempo indo aos cinemas do centro (conheço todos, vários já fecharam), esse rolê Sê / Luz de pé era para matar a grana do metrô, duas estações. Gastava nos cinemas, enquanto 99% dos office boys, gastavam e matavam trampo no Fliperama.
Assistir ao documentário de uma das três bandas que mais gostava, foi uma viagem no tempo, vale a pena, a Banda tem uma história de sucesso e uma grande tragédia, sofrida pelo vocalista Hebert Vianna, que vitimou sua esposa Lucy, ele sobreviveu por pouco e se apegou a música pra seguir, pós acidente num vôo livre.
Indico, fiquei sabendo um pouco mais sobre eles, os QUATRO PARALAMAS porque são três músicos e um empresário que é o quarto elemento, eles pouco divergem, nunca rolou uma puta treta, ou vontade de parar a banda, como é comum, ainda mais eles, desde 1982, 40 anos de estrada.
Voltei a dialogar com o ROCK a partir de 2018, 2019, quando conheci e me tornei amigo dos integrantes da Banda SR. BAMBA de São Sebastião-SP onde moro, eles fizeram a trilha sonora do meu segundo filme (Fui !)... voltei a colar em show de rock, acho que nunca deixei de curtir.
Hoje meu coração é RAP, mas cabe o Rock, o Samba, o Reggae, o Blues e tudo que for música boa.
Alessandro Buzo escritor e cineasta
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