Em sua estréia como diretor, Lázaro Ramos nos traz, com grande elenco que tem Seu Jorge, Adriana Esteves, Tais Araujo, Renata Sorrah entre outros, um tapa na cara da sociedade, com uma trama que se passa em algum lugar do futuro (sem citar ano), num governo autoritário de direita (sem citar presidente), com o poder sendo representado por um ministro, uma MEDIDA PROVISÓRIA pra acabar com os negros no Brasil, mandar todos (as) de volta pra África, a princípio era voluntário, mas a medida que aprova a "deportação" compulsória, o caos se instala.
Somente Lázaro Ramos, esse monstro do cinema brasileiro e negro, mas nos trazer um filme tão pesado, que nos mostra, até onde pode chegar o racismo, mesmo que de uma forma ficcional que pode (graças a Deus e ao bom senso), nunca chegar perto de acontecer, mas nos dá uma noção de onde o país pode chegar, com a extrema direita no poder. Talvez isso aconteça num (de novo DEUS, agora nos proteja) terceiro governo Bolsonaro. Mas antes vamos tira-lo pra que não tenha nem o segundo mandato.
Atuações foda dos atores. #INDICO
Meu segundo filme "no cinema" pós Pandemia.
Alessandro Buzo
cineasta e cinéfilo.
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